quinta-feira, 3 de março de 2011

Afeto


Há quem diga que afeto demais (e nem sei o q isso quer dizer) pode estragar um ser vivo. Muitos confundem afeto com permissividade, subserviência, super proteção, mimo... Mas na verdade, o afeto verdadeiro nada tem a ver com estes esteriótipos de gente mal informada. Carinho, uma escuta atenta, "presença" afetiva, respeito, orientação, compreensão, ensinar os termos reais de uma vida saudável (e com isso quero dizer, ensinar a ética do universo, onde nada é aleatório, tudo é resultado da soma de nossas ações concretas, mentais, emocionais e espirituais) compõem o verdadeiro sentido de afetividade, de nutrir e exercitar o afeto em nossas relações.
Sei bem como tudo isso fica confuso, complicado, trabalhoso quando tentamos aplicar em nossa rotina diária. Tudo fica parecendo "a casa da mãe Joaquina"(quis variar o nome pq tenho um dó das Joanas por aí afora...hahaha... devem estar esgotadas de tanto q já as estigmatizaram). Mas sei tbém que todos encontramos maneiras lindamente criativas de "ESTAR" afetivamente qdo a realidade nos dificulta. Lembrei de um conto lindo:

NÓ DE CARINHO

Um pai, numa reunião de pais, explicou, com seu jeito humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem vê-lo, durante a semana. Quando ele ia trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família.
Mas contou, também, que isso o deixava angustiado por não Ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada e surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas que esquecemos o principal: a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que as pessoas “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro...
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto, seja apenas um nó...


Há um bom tempo, pesquisadores do  mundo todo tem comprovado a eficácia do abraço verdadeiro, afeto, atenção, palavras carinhosas no auxílio de tratamentos, em casos de enfermidades mais leves até as mais graves. Infelizmente ainda duvidamos da nossa natureza, que por essência é afetiva, sem dogmas, sem restrições, sem condições para amar. Ao que tudo indica, nossa realidade tem nos direcionado para o reencontro com essa essência verdadeira... De uma maneira ou de outra, TODOS estamos sendo guiados para o exercício do AMAR!
E que sejam bem vindas todas as expressões de carinho, todos os chamegos pertinentes a nossa Natureza LUZ Perfeita!

E no mais...

Bjo + abraço + cheiro + amasso...

Aqueeeeeeeeeeeele ABRAÇO APERTADO!!!

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