terça-feira, 30 de agosto de 2011

Superação? NÃO!!! Tomar posse da Humanidade? SIM!!!

***Programa PAPOS E REFLEXÕES na Rádio Mundial no dia 29/08/2011 - 2ª feira às 21:30hs



Oscar Pistorius é um atleta paraolímpico conhecido como “Blade Runner”  por não ter as 2 pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono. A sua participação nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 foi rejeitada pelo Comité Olímpico Internacional por se considerar que as suas próteses lhe conferiam vantagem sobre os demais atletas. O atleta recorreu da decisão, e em Maio de 2008 o Tribunal de Arbitragem Desportiva (TAD) autorizou-o a competir nos Jogos Olímpicos de Pequim.(Wikipédia)




http://esportes.terra.com.br/atletismo/noticias/0,,OI5311316-EI15503,00-Oscar+Pistorius+fara+historia+ao+competir+em+Daegu.html

http://www.jornalfloripa.com.br/esportes/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=5638


Esta história de vida faz a gente pensar nas escolhas que fazemos diariamente, em relação a todos os aspectos das nossas experiências. Ainda nos rendemos à preguiça emocional, física, mental e espiritual em quase todos os momentos em que a vida se apresenta fora do padrão esperado, desejado e idealizado pelos modelos baseados na ilusão de um conceito de perfeição que é aprisionador da essência humana. E daí, vem este ser humano que decide, escolhe não ficar de mal com a vida SÓ pq a tal decidiu "tirar" dele algo tão comum à todos, as pernas.
E você?
Quantas pernas emocionais você tem amputado em sua trajetória de vida???



Eis aqui mais uma reflexão através do texto de mais um ser humano que não se rende para qualquer preguiça em vida:

O QUASE
(Sarah Westphal Batista da Silva)

"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
        É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
        Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
        Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
        Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.  
        A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
        Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
        A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
        Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
        Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
        O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
        Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
        Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
        Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
        Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

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